quinta-feira, 24 de maio de 2012

Greve dos Professores das Universidades Federais: quais os motivos dessa luta?

Greve dos Professores das Universidades Federais: quais os motivos dessa luta?
Desde o ano passado o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN) vem dialogando com o secretário de educação do governo Dilma/PT na tentativa de apresentar sua proposta de reestruturação do Plano de Carreira e Reajuste Salarial. Após diversas reuniões, que perduraram um semestre, o governo propôs reajuste de 4% nos salários e se dispôs a construir um Grupo de Trabalho para debater o Plano de Carreira Docente.
Apesar do aparente avanço, no começo do ano, o governo efetivou um corte de 55 bilhões do orçamento, dos quais 1,9 bilhões eram para a educação. Além disso, divulgou uma medida provisória que concede o reajuste de 4%, mas transforma os adicionais de insalubridade e periculosidade, direitos que favorecem a pesquisa docente, em conquistas pessoais. Esta atitude além de trocar gato por lebre, já que o reajuste de 4% será equivalente as perdas nos adicionais de insalubridade e periculosidade, também fere a defesa do Plano de Carreira e de Aposentadoria, já que segundo o próprio ANDES significará ao longo do tempo redução salarial.
Somado a isso, percebemos que a estrutura da universidade vai de mal a pior, como a falta de salas de aula, inexistência de materiais didáticos em laboratórios e salas de aula, carga horária de trabalho elevada, inchaço de turmas e produtivismo acadêmico que são fruto da falsa expansão via REUNI, o qual é o carro chefe da contra-reforma universitária e que influencia não somente a vida dos professores como também a nossa formação.
Por conta dessa política nefasta de precarização do ensino superior, é que desde o dia 17 de Maio os professores das Universidades Federais entraram em greve, somando hoje o contingente de 48 das 59 instituições em greve. A UFSM teve assembléia no dia 15 e 23 e aprovou também a paralisação.
Diante do exposto e compreendendo que a luta pela educação pública é uma luta que deve ser feita conjuntamente por estudantes, professores e servidores técnico-administrativos, chamamos a todos e todas as estudantes do CEFD a construírem nossas reivindicações estudantis em conjunto com as dos professores e técnico-administrativos.
Reivindicações dos Professores em Greve
  •    Reestruturação da Carreira Docente, com valorização do piso e pela incorporação das gratificações; 
  •    Valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas IFEs.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Assembléia Geral dos Estudantes do CEFD

É o maior fórum deliberativo do movimento estudantil do Centro de Educação Física da UFSM e tem por objetivo definir os posicionamentos e ações do Diretório Acadêmico do CEFD. Nesta assembléia, teremos como pontos de pauta:

Informes
V Arraiá
Greve 

Local: Hall do CEFD
Data: 29 de Maio
Hora: 10 horas

Ressaltamos que a liberação das aulas foi encaminhada para a Coordenação de Curso, a qual tem o dever de repassar aos demais professores. Organização estudantil é um direito e você estudante pode e deve ser liberado da aula para definir os rumos do CEFD.

Vem, vem, vem para a Assembléia vem!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Resultado da Votação para o Diretório Central dos Estudantes da UFSM



Prédio de Apoio: Chapa 1 - 140 x Chapa 2 - 90
Antiga Reitoria: Chapa 1 - 69 x Chapa 2 - 72
CCSH Campus: Chapa 1 - 196 x Chapa 2 - 272
CT: Chapa 1 - 102 x Chapa 2 - 153
CCS: Chapa 1 - 74 x Chapa 2 - 250
CCR: Chapa 1 - 217 x Chapa 2 - 113
CAL: Chapa 1 - 63 x Chapa 2 - 83
Politecnico: Chapa 1 - 58 x Chapa 2 - 98
CTISM: Chapa 1 - 77 x Chapa 2 - 84
CEFD: Chapa 1 - 10 x Chapa 2- 152
CCNE: Chapa 1 - 166 x Chapa 2 - 111
CE: Chapa 1 - 171 x Chapa 2 - 69

Total Santa Maria: Chapa 1 - 1343 x Chapa 2 - 1545

UDESSM: Chapa 1 - 37 x Chapa 2 - 10

Frederico: Chapa 1 - 373 x Chapa 2 - 67
Palmeira: Chapa 1 - 269 x Chapa 2 - 13

TOTAL:

CHAPA 1: 2022

CHAPA 2 : 1635

Brancos: 34 ; Nulos: 53

Total: Chapa 1 - 2022 x Chapa 2 - 1635

Parabéns aos estudantes do CEFD que demosntraram nas urnas, que a luta pela educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada se faz com debate político e com programa. Seguimos em luta!