sábado, 7 de março de 2009

Carta a Sociedade Gaúcha

Estamos em um momento crítico em nosso Estado. Perplexidade e indignação marcam o sentimento dos gaúchos a cada novo fato que tem como protagonista o Palácio Piratini. Um dos povos mais politizados do Brasil não suporta a corrupção, o descaso e a arrogância características marcantes da gestão Yeda Crusius.



O tarifaço, a enturmação, o caso da mansão, o fechamento de escolas, o sucateamento da UERGS, o não pagamento do piso nacional ao magistério estadual, a insegurança pública, a repressão aos movimentos sociais, o aumento do próprio salário em 143%, o arrocho ao funcionalismo público, a tentativa de prorrogação dos pedágios, a corrupção no DETRAN tem nas novas denúncias a gota d’água de um governo que desestabilizou politicamente o Rio Grande do Sul, com recordes índices de rejeição. O ideário neoliberal que embasa estas medidas e no alardeado “déficit zero”, que precariza as condições de vida da população, se mostram esgotadas em tempos de crise econômica mundial e indicam que este governo está na contramão da história.



Marcaremos a semana de morte do estudante Edson Luiz, assassinado em 28 de março de 1968 pela ditadura militar, ao melhor estilo do movimento estudantil. A partir do dia 23 uma jornada estadual de mobilização em várias cidades, sendo dia 26 realizado um grande ato em Porto Alegre.



Em diversos momentos, o povo gaúcho marcou a história do Brasil. Não negaremos a nossa história e não renunciamos aos desafios da nossa geração.



Conclamamos a sociedade gaúcha – e os estudantes em especial – no espírito da Campanha da Legalidade, das Diretas Já e do Fora Collor - a exercer nas ruas a soberania do povo frente a um governo desastroso e corrupto. Hoje, estes momentos históricos citados são sintetizados em apenas duas palavras: Fora Yeda!



Os “Caras-Pintada” estão de volta!

Ella não pode continuar

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