domingo, 28 de agosto de 2011

NOTA DE APOIO A GREVE DOS ESTUDANTES DA UFPR

NOTA DE APOIO A GREVE DOS ESTUDANTES DA UFPR

A conjuntura atual é de luta. Em todos os âmbitos da sociedade presenciamos processos de exaltação das contradições geradas pelo movimento de reprodução da sociedade, assentada sobre a lógica do capital, que é amplamente gerenciada pelos governos.

No Brasil vimos que a face mais perversa de um governo dito de esquerda começa a ser exposta. Dilma, dando continuidade às políticas de cunho neoliberal de FHC e Lula da Silva, nos primeiros meses de governo já anuncia um corte de R$ 50 Bilhões do orçamento público, comprometendo fortemente áreas sociais como saúde, transporte e educação que já vinham se encontrando em estado de precariedade. Paradoxalmente, o governo destina cerca de 49% do PIB brasileiro para o pagamento da dívida externa.

Dentro do ensino superior presenciamos, nos últimos anos, uma crescente ofensiva das políticas de desmonte do ensino superior público, encabeçado por organismos internacionais como Banco Mundial e FMI e que encontra espaço de inserção via políticas públicas. A atual reforma universitária, que acaba sendo aprovada através de um projeto fragmentado que inclui projetos como REUNI, PROUNI, LIT, PPP, ENADE e mais recentemente projetos em tramitação como o PL 1749 que privatiza os hospitais universitários e a aprovação da MP 525 que aprova a contratação de professores temporários, é uma forte ofensiva contra a universidade pública brasileira.

No bojo de tudo isso, começam a emergir lutas por todos os cantos do país, dando uma resposta efetiva de que os trabalhadores e estudantes não passarão por esse momento histórico com a cabeça baixa, mas se colocarão em luta, dia a dia, perspectivando uma nova sociedade, que rompa com o modo do capital organizar a vida.

Portanto, os estudantes tem papel fundamental nessa conjuntura. Há uma crescente necessidade de que lutemos por uma melhor formação, por mais verbas para a educação pública, contra as políticas neoliberais que adentram a universidade e por uma nova sociedade. Dentro disso, o Diretório Acadêmico do Centro da Educação Física e Desportos da UFSM – DACEFD, entende a total necessidade da luta estudantil que acontece na UFPR, se colocando como referência na luta estudantil num momento crucial da história, seguindo o rumo do movimento estudantil organizado, combativo e de luta.

ESTAMOS COM VOCÊS, COMPANHEIROS!

TODO APOIO A LUTA DOS ESTUDANTES DA UFPR!

EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE E SOCIALMENTE REFERENCIADA!

sábado, 6 de agosto de 2011

Carta de Apresentação Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física Gestão 2011-2012

Carta de Apresentação Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física

Gestão 2011-2012

Por meio desta, a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (ExNEEF) visa estabelecer diálogo inicial com estudantes, diretórios/centros acadêmicos e coletivos organizados de estudantes de Educação Física, bem como com sindicatos, entidades de classe e movimentos sociais afim de potencializar as lutas em defesa dos estudantes e trabalhadores.

A ExNEEF, entidade representativa dos estudantes de educação física a nível nacional, a qual completa 19 anos este ano tem como finalidade organizar os estudantes de educação física em seis coordenações regionais e uma coordenação nacional, as quais se organizam através de Conselhos Regionais e Nacionais de Entidades de Base, que tem por objetivo articular os DAs/CAs/coletivos organizados, impulsionar as lutas específicas e as gerais e construir os encontros regionais (EREEFs) e o encontro nacional de estudantes de educação física (ENEEF).

A partir desses espaços, nacionais e regionais, é que a ExNEEF defende historicamente quatro bandeiras de luta, que organizam e identificam o Movimento Estudantil de Educação Física (MEEF) e o situam junto a outros movimentos sociais que defendem a transformação da sociedade. Defendemos a Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade e Socialmente referenciada; a Licenciatura Ampliada como projeto de formação de professores em Educação Física; a regulamentação do trabalho, sendo contrários ao Sistema CONFEF/CREF e a Regulamentação da Profissão, e o Projeto Histórico de Sociedade Socialista.

Na atual conjuntura de crise estrutural do capital, a qual vem demonstrando os limites civilizatórios da sociedade capitalista, percebemos crescentes mobilizações no Oriente Médio e na Europa contra as precárias e indignas condições de vida dos trabalhadores, assolados pelas conseqüências da crise financeira de 2008. Estas mobilizações longe de representarem o ataque final ao capitalismo colocam em cheque as teses do fim da história e de humanização do capital, apontando que o caminho a nós estudantes e trabalhadores é a luta social pela superação desse modo de vida.

No Brasil, vivenciamos nos primeiros seis meses de governo Dilma, a continuidade da política neoliberal de corte de verbas, privatizações e ataque aos trabalhadores, assim como Lula e FHC fizeram. Tivemos no último período o corte de 50 bi do orçamento federal para insumos sociais, sendo destes 3,1 bi para a educação, o aumento abusivo do salário dos deputados e senadores, a aprovação do novo código florestal que beneficia o agronegócio, a proposta de privatização dos aeroportos e dos Hospitais Universitários através da MP 520, agora PL 1749 e a subcontratação de professores nas universidades através da MP 525. Estes projetos e a forma como vem sendo aplicados, nos colocam a necessidade de sermos contrários, de forma combativa ao governo Dilma/PT.

Combatividade esta que há tempos não vem sendo vista nos espaços da União Nacional de Estudantes, a UNE, a qual vem se colocando como um braço do governo federal na defesa da precarização e privatização da universidade pública, como visto na defesa do REUNI e do PROUNI, programas estes que enxugam os limites entre o público e o privado, rompem com o tripé básico de ensino-pesquisa-extensão e acarretam a privatização interna e externa do ensino superior brasileiro. Por conta desse amoldamento da UNE, sua cooptação frente ao governo, sua burocratização a qual impede a disputa interna da entidade e a defesa intransigente de outro modelo de universidade e sociedade é que a ExNEEF reafirma o rompimento com a UNE e aponta para a necessidade de reorganizar o movimento estudantil a partir da base.

Entendendo a grande ilusão transmitida as massas pelo governo através dos mega eventos esportivos, a ExNEEF se coloca contrária a forma como esses eventos estão sendo organizados em nosso país, onde se aprova sigilo em licitações de modo a favorecer desvios de verbas, e se desocupa a população pobre para a construção de obras para favorecimento da especulação financeira, entendemos que eventos esportivos são sim benéficos a população, porém não nos moldes em que a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 estão sendo pautadas, onde a população que é a grande financiadora de toda essa festa, ficará de fora durante a realização dos eventos, e em caso de prejuízo sera a maior prejudicada, tendo que arcar com aumento de impostos, enquanto os empresários só se preocuparão em contabilizar seus lucros, entendemos que é essencial nesse momento potencializar a combatividade do MEEF e do ME como um todo nessa luta que cada dia mais está presente em nossas escolas e sociedade.

É por conta da análise, de que a classe trabalhadora possui outra forma de ser, diferente da dos anos 60/70 é que a ExNEEF compreende a necessidade de construção de uma organização a nível nacional. Por entendermos que o processo de reorganização do movimento estudantil precisa ser aprofundado e que os instrumentos criados neste momento não foram/são suficientes para responder as tarefas colocadas não construímos e nem observamos a ANEL. Porém, avaliamos como necessária uma nova ferramenta organizativa a nível nacional e por isso avaliamos as condições objetivas de lutas nacionais e a conjuntura do ME para que o MEEF/EXNEEF se insira de forma combativa e fomente o debate sobre a reorganização do ME.

O MEEF, mais uma vez em sua instância máxima de deliberação, a Plenária Final do ENEEF, defendeu para o período, como forma de rearticular o Movimento Estudantil de Educação Física, o fortalecimento na base da campanha “Educação Física é uma só! Formação Unificada JÁ!”. Para isso, temos como apontamentos a expansão da discussão sobre formação com outras executivas e federações de curso através do FENEX e com entidades e movimentos sociais através da campanha contra o PNE e por 10% do PIB para a educação pública. Assim, reafirmamos a necessidade de nos colocarmos contrários a contra-reforma universitária e as atuais diretrizes curriculares para os cursos de educação física, discutindo não somente financiamento mas também fazendo enfrentamentos frente a modelos e concepções de formação que não sirvam aos interesses e necessidades dos trabalhadores.

Assim, convocamos a todos os estudantes e companheiros de outras categorias da classe trabalhadora a se somarem nas lutas em defesa de outro projeto de educação, universidade e sociedade. Reafirmamos assim a máxima de que só com luta o futuro se torna respirável.

Força na luta! Que a luta é pra vencer!

Saudações Estudantis,

Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física - Gestão 2011/2012


Abaixo, segue o link para download dos encaminhamentos da plenária final do XXXII ENEEF e a carta de apresentação em PDF.

-Carta de Apresentação: http://www.4shared.com/document/vxasog_y/Carta_de_Apresentao_ExNEEF_201.html

- Encaminhamentos da Plenária Final: http://www.4shared.com/document/FXH9C-zC/Deliberaes_Plenria_Final_e_Est.html

Nota de apoio à luta no CEFD/UFSM

Nota de apoio à luta no CEFD/UFSM

Há mais de 4 anos atrás, a partir da fragmentação dos cursos, inicia-se no CEFD uma longa e difícil luta, em defesa de outra formação em educação física que realmente atenda aos interesses dos estudantes e coloque a educação física em outro patamar de formação e produção do conhecimento a favor da superação da contraditória realidade brasileira.

Nesse sentido e, entendendo que a formação expressa em si a disputa por projetos antagônicos de educação, homem e sociedade, o coletivo à frente do diretório acadêmico do CEFD/UFSM se coloca desde então em defesa de um desses projetos: a defesa da Licenciatura Ampliada, enquanto proposta de formação integral e emancipatória que vise superar a fragmentação do conhecimento, da formação e dos estudantes e trabalhadores da Educação Física .

Entretanto, após esse longo embate, e com a aprovação da formação unificada em 2011 em Santa Maria aos moldes da Licenciatura Ampliada construída por uma Comissão Paritária conquistada em 2009, a ala conservadora da Educação Física do CEFD, não tarda a se contrapor ao processo, objetivando reverter essa conquista dos estudantes a nível nacional, utilizando-se de todo o aparato burocrático da universidade na tentativa de tomarem tempo para executarem o golpe que já está arquitetado. O CEFD se encontra em momento crucial da luta dos estudantes de Educação Física em Santa Maria e a Ata do Conselho necessita ser aprovada.

Nesse sentido, os Diretórios Acadêmicos, coletivos, entidades e demais grupos organizados abaixo-assinados vêm tornar público o apoio à luta pela Licenciatura Ampliada no CEFD, defendendo a aprovação da ata do Conselho de Centro do dia 06 de Maio de 2011 e situando que essa aprovação tem influenciado a Educação física nacionalmente.

Chamamos a todos a fazerem parte e se sentirem sujeitos desse processo que tem ocorrido em Santa Maria, para que no ano do XXXII Encontro Nacional de estudantes de educação física consigamos expandir mais e mais a palavra de ordem, de que a “Educação Física é uma só! Formação Unificada JÁ!”


Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Nota de Apoio a Greve dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSM

Nota de Apoio a Greve dos Servidores Técnico-Administrativos da UFSM



A educação pública no Brasil vem passando nos últimos anos por um processo constante de precarização e privatização, o qual vem tornando-a não mais um direito social historicamente conquistado pela luta dos trabalhadores, mas sim um bem de serviço que pode ser comercializado de acordo com os interesses das classes dominantes e dos tubarões do ensino.


No contexto da universidade essa lógica não vem a ser diferente. Desde o ano de 2007 o governo do Partido dos Trabalhadores vem propagandeando um processo de democratização do ensino superior através do programa REUNI. Tal programa fere a autonomia das universidades ao determinar um aumento substancial das vagas nas universidades federais articulado com um plano de metas de aprovação, porém sem ampliação de contratação de professores, servidores técnico-administrativos e orçamento.

Como o plano de metas é praticamente impossível de ser seguido, e a avaliação através do SINAES/ENADE é de caráter meritocrático e punitivo no que diz respeito ao ranqueamento e financiamento das IFEs, a alternativa colocada em curso para esta contra-reforma universitária vêm sendo a constante abertura dos espaços da universidade para a privatização e terceirização.


Assim, é que no último período, conjuntamente com o corte orçamentário de 50 bilhões para gastos sociais, dos quais 3,1 bi são da educação, o governo Dilma vem defendendo a privatização dos HUs através da MP 520, a não contratação durante dois anos de professores efetivos através da MP 525, assim como congelamento de salários dos servidores federais. Além disso, vem descumprindo todos os acordos, firmados através de muita luta, com os servidores técnico-administrativos em educação em relação ao seu plano de carreira.

Sendo assim, por entendermos que a educação pública é uma necessidade social conquistada enquanto direito através das lutas dos trabalhadores, é que o Diretório Acadêmico do Centro de Educação Física e Desportos da UFSM (DACEFD) vem por meio de este declarar todo seu apoio a greve dos servidores técnico-administrativos, organizados através da ASSUFSM e defender juntamente a eles a necessidade de uma universidade pública, gratuita, de qualidade, produtora de conhecimento crítico e socialmente referenciado construída de forma democrática entre estudantes, servidores e professores.


Todo o apoio a greve dos servidores técnico-administrativos e seu conjunto de reivindicações! Contra a Reforma Universitária de Lula/Dilma/PT! Em defesa de uma universidade a serviço da luta dos trabalhadores!

Força na Luta! A Luta é pra Vencer!


DACEFD “Gestão Todos Somos um”

terça-feira, 17 de maio de 2011

Estudantes Conquistam Formação Unificada no CEFD

Estudantes Conquistam Formação Unificada no CEFD

O dia seis de maio de 2011 foi um marco para os estudantes do CEFD/UFSM. A aprovação, em conselho de centro, da proposta de curso de Educação Física unificado, aos moldes da licenciatura ampliada, defendida pelo movimento estudantil, representou uma vitória concreta numa luta que já durava mais de quatro anos. A vitória dos estudantes do CEFD repercute em todo o Brasil.

Desde a década de 1980 que o Movimento Estudantil de Educação Física (MEEF) debate o currículo da área. Sempre sofrendo golpes e vendo as imposições do setor conservador da área através de políticas impositivas e de consenso, o MEEF junto a alguns outros setores da área elaboraram a proposta de licenciatura plena de caráter ampliado como um avanço para a área, rompendo com o dualismo licenciatura/bacharelado, tão necessário ao sistema CONFEF/CREF, que ingere na formação, precarizando o trabalhador e sustentando um exército de reserva para o mercado de trabalho, colocando também estudante contra estudante e trabalhador contra trabalhador.

A luta no CEFD começa a se intensificar desde a paralisação do CEFD por três dias em 2009 (21, 22 e 25 de maio de 2009), onde professores, estudantes e funcionários discutem por três dias as problemáticas dos cursos de graduação. Ao final do espaço, esses três setores, em assembléia geral deliberaram que se instauraria uma Comissão Paritária para dar encaminhamento à Reestruturação Curricular tendo em vista a escolha de unificar os dois cursos existentes.

Através da mobilização dos estudantes, no dia 8 de junho é aprovado em Conselho de Centro o encaminhamento dado na plenária final. A aprovação acontece por unanimidade e com a presença de 80 estudantes que ocupavam o espaço para pressionar que o encaminhamento da plenária fosse seguido. Após esse marco, o embate de projetos de formação de professores deflagra-se em muitas mobilizações, assembléias e atos realizados pelos estudantes de Educação Física. Nesse período o CEFD vira ponta de lança na campanha nacional “Educação Física é uma só. Formação Unificada Já!”, campanha essa que não só fortaleceu o movimento dos estudantes da UFSM como conseguiu expandir a pauta pelo Brasil.

Durante todo o período de 2009 a 2011 a Comissão de Reestruturação Curricular constrói o que se caracteriza como a base teórica do curso de Licenciatura Plena de Caráter Ampliado, ampliando os espaços de discussão aos setores do CEFD e se colocando a discutir do porque unificar e quais as implicações de uma unificação, sofrendo nesse processo várias tentativas de deslegitimação e mesmo de desmantelamento. Porém, no acúmulo de discussões, percebeu-se que os defensores da fragmentação não possuem argumentos consistentes para fundamentarem a falácia que hoje nos é colocada. Sem argumentação passam a jogar estudantes contra estudantes e a se utilizar dos espaços burocráticos para emperrarem as discussões. Porém, a luta estudantil e dos setores progressistas da Educação Física avança em defesa da Licenciatura Ampliada.

Nesse sentido, tendo em vista a necessidade de amplo debate em torno da unificação, é que a Comissão constrói ao final de 2010 um calendário para a discussão da proposta que se daria ao longo de 2011, e que mesmo sendo acatada pelo Conselho de Centro não é posta em prática pela direção do centro. Pelo contrário, esta consegue pautar um encaminhamento contrário: de que os departamentos analisem a proposta internamente e que a votação se dê o mais depressa possível, na tentativa de acabar com esse processo de tentativa de unificação. Entretanto, o que se dá no Conselho de centro é a aprovação por unanimidade da proposta, inclusive com a direção se posicionando de forma contraditória aos discursos da sua campanha no processo eleitoral para direção do CEFD, quando defendia claramente a divisão.

Assim, inicia-se no CEFD/UFSM uma nova luta: assegurar essa vitória histórica e lutar pela implementação desse projeto de formação, que se mostra claramente enquanto uma proposta que serve aos interesses da classe trabalhadora, logo uma contraposição aos ditames do capital. Que essa vitória concreta dê forças para as demais em curso em todo o país, e que mais do que nunca, reafirmemos que a “Educação Física é uma só! Formação Unificada JÁ!!”.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Plebiscito Nacional pela Formação Unificada

Nos dias 11 e 12 de Maio ocorrerá o Plebiscito Nacional pela Formação Unificada Já! No CEFD. Esta iniciativa foi pensada pela Executiva Nacional dos Estudantes de Educação Física (ExNEEF) como forma de demonstrarmos o posicionamento dos estudantes de Educação. Física a nível nacional. Compreendemos que a Educação Física tem como principal caracterização a Prática Pedagógica para com os elementos da área. Ou seja, somos e seremos professores e dessa forma, podemos atuar pedagogicamente em qualquer âmbito de atuação profissional. Assim, nos colocamos contrários a atual divisão curricular que as Diretrizes Curriculares nos impõem, que descaracterizam o que vem a ser a Educação Física e fragmenta os conhecimentos da área em Licenciatura, Bacharelado e Tecnólogos/Ciências Sociais e Ciências Naturais impossibilitando uma formação sólida e que permita aos estudantes a compreensão e também a transformação da realidade social a partir do uso dos conhecimentos científicos. Assim, defendemos como proposta de formação a Licenciatura Ampliada.

Esta divisão é defendida pelo Sistema CONFEF/CREF, o mesmo que cria para seus interesses meramente financeiros o dia 1º de Setembro como sendo o dia do profissional de educação física. Esta criação enfadonha deslegitima a prática pedagógica como sendo definidora característica da educação física e acaba por gerar uma dicotomia entre profissional e professor, legitimando a necessidade do sistema CONFEF/CREF em existir para continuar explorando a categoria da Educação Física, cobrando taxas abusivas dos trabalhadores da área e precarizando nossa formação e atuação no Mundo do Trabalho. Colocamo-nos contrários a este setor corporativista da educação física por entendermos que estes são os principais exploradores dos trabalhadores da área da Educação Física.

Diversas faculdades de Educação Física no país estarão realizando o plebiscito organizando as urnas no dia de votação. Assim, para avançarmos na luta contra a divisão do nosso curso e a fragmentação do conhecimento em nossa área chamamos todos os estudantes e trabalhadores de Educação Física do país a votar!

Passe em uma urna, peça a cédula e Participe!